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Elas também estiveram lá – O Filme

Teatro

Online

Este evento já decorreu
15 — 22 Abr - 2021

Transmissão online entre as 21h30 e as 00h30
Créditos: Cortesia Espólio A.A. Costa

Online

Este evento já decorreu
15 — 22 Abr - 2021

Transmissão online entre as 21h30 e as 00h30

Criação: Teatro do Vestido

Concepção, Texto e Realização: Joana Craveiro

Apoio ao argumento e à edição: Miguel Bonneville

Imagem: José Torrado

Som: Rui Dâmaso

Desenho de Luz: João Cachulo

Montagem: Joana Craveiro, José Torrado

Interpretação: Ainhoa Vidal, Inês Monteiro, Inês Rosado, Joana Craveiro, Joana Margarida Lis, Júlia Guerra, Tânia Guerreiro, Vera Bibi

Participação especial: Sónia Guerra, Tatiana Damaya

Figurinos: Ainhoa Vidal

Gestão Financeira: Leocádia Silva

Direcção de Produção: Alaíde Costa

Assistência: João Ferreira, Francisco Madureira, Estêvão Antunes

(Sónia Guerra e Tatiana Damaya participam neste projecto no contexto de estágio curricular, ao abrigo de protocolo entre o Teatro do Vestido e ESAD.CR)

O Teatro do Vestido é apoiado por República Portuguesa – Cultura | Direcção-Geral das Artes

Iniciativa: EGEAC/ Programação em Espaço Público e Cinema São Jorge

M/12

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR A "ELAS TAMBÉM ESTIVERAM LÁ - O FILME"

(A password de acesso é teatrovestido // link disponível de 15 a 22 de abril, diariamente entre as 21h30 e as 00h30)

Criado originalmente como projecto site-specific, com forte relação e proximidade com o público (lotação limitada a 21 pessoas, e em registo intimista), Elas também estiveram lá foi – para efeitos da sua apresentação em Abril de 2021, no contexto de uma pandemia - transformado num objecto artístico em formato de vídeo.

 

"Estreado em 2018, Abril, no que parece ter sido um outro tempo (e uma quase outra cidade), Elas também estiveram lá correspondeu, num primeiro momento, a um convite da EGEAC ao Teatro do Vestido para a criação de uma obra para a sala de visionamento do edifício da Rank Filmes, que se acredita ter sido uma sala de visionamento de material audiovisual pela Comissão da Censura, durante parte do Estado Novo. Joana Craveiro pensou em fazer o espectáculo transbordar para as ruas e espaços adjacentes a essa sala e edifício, e preencheu os espaços em branco das imagens de alguns acontecimentos históricos com a memória e histórias de vida de um conjunto de mulheres que também estiveram lá: nos momentos, nas vidas, nos eventos históricos, no lado escondido das imagens, dentro das casas, à espera, na sombra, e na linha da frente também – nas muitas frentes que existiram e existem, e não só naquelas que a história oficial escolheu registar. É de história política que se trata, sim, mas também de história do quotidiano, dos afectos e de resistência.

A encenação original desta obra não cabe num registo videográfico. Transbordando, por isso, o mero registo, o que aqui se apresenta é uma re-leitura do espectáculo original e sua transformação num outro objecto – fílmico.

Um não substitui, por isso, o outro.

Mas, complementando-se, dialogam.

Oxalá possamos voltar a caminhar juntos por essa avenida, e a subir juntos as escadas que levam à tal sala. Até lá, encontramo-nos aqui."

Joana Craveiro