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Festival Política (Dia 1)

Festival

Metro: Linha Azul (Avenida) Autocarro: 709, 711, 732 e 736

Obter Direcções

Este evento já decorreu
22 Abr - 2021
Quinta-feira

Metro: Linha Azul (Avenida) Autocarro: 709, 711, 732 e 736

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22 Abr - 2021
Quinta-feira

Acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida.

Todas as atividades são de entrada livre, com lotação limitada e sujeitas ao levantamento de bilhetes na bilheteira do Cinema São Jorge. Horário da bilheteira: quinta a domingo, das 16h até ao início da última sessão

A maior parte dos conteúdos orais da programação do festival têm assegurada a interpretação para Língua Gestual Portuguesa. Todos os filmes, incluindo os de Língua Portuguesa, são legendados em português para serem acessíveis à comunidade Surda.

 

Autoria: Associação Isonomia

Co-Produção: EGEAC/ Programação em Espaço Público e Cinema São Jorge com Produtores Associados

Em colaboração com a Lisboa-Capital Europeia do Desporto 2021

O Festival Política regressa, de 22 e 25 de Abril, ao Cinema São Jorge, tendo as Fronteiras como tema central. Serão quatro dias de cinema, performances, música, exposições e debates centrados nas fronteiras políticas, mas também nas divisões e clivagens que fomentam a discriminação, o racismo, a intolerância e o desrespeito pelos direitos humanos.

22 ABRIL (quinta-feira)

16h30

Entrevista ao Vivo: Tiago Santos // Curadoria: FUMAÇA (Sala Manoel de Oliveira – com tradução para Língua Gestual Portuguesa)

Em 2019, 15% das pessoas reclusas em Portugal eram estrangeiras. Muitas em trânsito, que passaram e foram presas no país, sem residência ou trabalho cá. Em geral, são mais sujeitas a prisão preventiva, enfrentam taxas de condenação mais elevadas e penas mais longas do que cidadãos portugueses. Importa compreender as estruturas de desigualdade, de exclusão social, a estigmatização e o racismo em jogo na associação deturpada entre os estrangeiros e o crime. Resgatamos, para isso, uma pergunta que já há duas décadas deu título a um trabalho académico sobre o assunto: Desviantes ou desviados?
Uma entrevista dos Fumaça ao sociólogo Tiago Santos, fundador e presidente da Númena - Centro de Investigação em Ciências Sociais e Humanas. Foi professor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, parte da equipa permanente do Observatório das Migrações, e assinou vários trabalhos sobre o tema. É atualmente técnico superior na Direção Geral da Administração e do Emprego Público.

 

17h00

Sessão de Cinema // Violência de género (Sala 3)

“The Rape Clause”, de Jared Watmuff, 14' - Reino Unido
Para aceder ao apoio social para o filho, Ângela é forçada a revelar a terrível história de como a criança foi concebida. Inspirado em acontecimentos reais e tendo por base a legislação governamental atual, The Rape Clause é um curta-metragem sobre “uma das políticas mais desumanas e bárbaras que já nasceram em Whitehall” (MSP Alison Thewliss) e como ela promove a vergonha e o trauma.

“Encara Hi Ha Algú Al Bosc”, de Teresa Turiera-Puigbò, 55' - Espanha
Lejla Damon é uma jovem de 25 anos, que cresceu numa família de classe média em Londres. Os seus pais, jornalistas, acompanharam a guerra da Bósnia. Em dezembro de 1992, durante as filmagens num hospital de Sarajevo que estava a ser bombardeado, viram uma mulher a querer afogar o bebé que acabara de dar à luz. O bebé era fruto de uma violação e considerado semente do inimigo. Durante as guerras dos Balcãs, entre 25 mil e 50 mil mulheres foram vítimas de violência sexual. Lejla, Alen, Ajna são crianças nascidas da violação. 25 anos depois, juntam-se aos sobreviventes na sua luta para quebrar o silêncio e superar o estigma.

18h e 19.45h

“Fronteiras”, um espectáculo de André Murraças, 30` (Sala 2)

“Fronteiras” é um solo sobre a ideia de migração que conta as histórias de quem mudou de país à procura de uma nova vida. Usando objetos pessoais e testemunhos reais, André Murraças leva-nos a diferentes alturas do universo da migração, começando em Ellis Island, passando pela França e Berlim em guerras diferentes ou relembrando ainda os barcos perdidos no Mediterrâneo que tentam chegar à Europa. Há muitas histórias reais que ficam por contar. É preciso não esquecer estas pessoas.
Encenação, texto, interpretação: André Murraças.

18h30

Cinema - “Colectiv”, de Alexander Nanau, 109’ - Roménia/Luxemburgo (Sala Manoel de Oliveira)

Em 2015, um incêndio na discoteca clube Coletiv de Bucareste deixou 27 mortos e 180 feridos. Várias vítimas de queimaduras começaram a morrer nos hospitais por feridas que não eram fatais. Um médico alerta uma equipa de jornalistas de investigação para a situação. Os jornalistas começam a descobrir as grandes fraudes no sistema de saúde. O documentário acompanha jornalistas, delatores, vítimas de queimaduras e funcionários públicos, com um olhar intransigente sobre o impacto positivo do jornalismo de investigação. Nomeados para os Óscaraes 2021 na categoria de documentário. Melhor documentário dos European Film Awards 2020. Parceria: Parlamento Europeu - Gabinete em Portugal.

 

CONSULTE A PROGRAMAÇÃO DOS RESTANTES DIAS DE FESTIVAL POLÍTICA:

Dia 2 (23 de abril) / Dia 3 (24 de abril) / Dia 4 (25 de abril)