Cinema São Jorge
Obter Direcções Este evento já decorreu
21 Abr - 2022
Quinta a domingo

Cinema São Jorge
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21 Abr - 2022
Quinta a domingo
Acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida.
Conceção: Associação Isonomia;
Co-produção: Produtores Associados
Entrada livre sujeita à lotação do espaço e mediante levantamento prévio de bilhete na bilheteira do Cinema São Jorge (das 13h até ao início da última sessão)
M/12
O Festival Política está de regresso ao São Jorge tendo a Desinformação como tema central e a guerra na Europa como pano de fundo. São quatro dias de filmes, música, debates, performances, espetáculos e conversas dedicados à desinformação enquanto ameaça à democracia, fator de polarização, discriminação e marginalização de grupos populacionais, e elemento que mina a confiança dos cidadãos nos meios de comunicação social e no jornalismo. Todas as atividades são de acesso gratuito e são acessíveis (legendagem em português de todos os filmes e tradução para língua gestual portuguesa).
21 de abril (quinta-feira)
17h30
Sala 2
Debate
“A desinformação entre duas comunidades: pessoas com deficiência e pessoas Surdas. Que mitos sociais têm de ser desconstruídos?"
Em 1997 a língua gestual portuguesa foi instituída na Constituição da República Portuguesa. Em 2006, Portugal assinou a carta da convenção dos direitos das pessoas com deficiência da ONU. Estamos em 2022 mas a desinformação sobre a vida de pessoas com deficiência continua. Que mitos precisam ser desconstruídos? Como podemos criar equidade no acesso à educação, à cultura e vida em sociedade?
Com tradução para Língua Gestual Portuguesa
18h30
Sala 3
Cinema - Sessão Futuro
● “A Semente”', de Jorge Sousa, Manuel Janela Gil, Rafael de Lopes, 7’ (Portugal)
Um homem obcecado com o ambiente vai até ao extremo para comungar com a natureza.
● “Food Court”, de Marcus Silva, 5' (Portugal)
Um homem come mais do que o necessário para chegar ao limite do consumo.
● “Cacos”, de João Brás, 10' (Portugal)
Uma família portuguesa adapta-se a um quotidiano diferente, enquanto uma situação irreversível toma
partido, marcando assim um distinto antes e depois na vida destas pessoas e alterando o seu rumo.
● “Libertação”, de Emídio Navarro, 3' (Portugal)
Mia narra a sua complexa história de vida, partilhando com o público os seus traumas, o abandono do pai, a
depressão pós-parto da sua mãe e como em todo o mal ela podia ver vislumbres do bem.
● “Rei da Gaiola”, de Paula Loffler, 6' (Portugal)
Simone luta com a sua relação com o pai desde que foi diagnosticado com Alzheimer precoce. Num sábado
à tarde, encontra um tabuleiro de xadrez antigo e brinca com Ernesto. Ambos são despertados pelas
memórias.
● “Flor de Estufa”, Laís Andrade, 15’ (Portugal)
O quotidiano silencioso de uma imigrante numa exploração agrícola. Diariamente, lida com a solidão e a
precariedade, sem nunca esquecer o que deixou para trás. Um olhar sobre a exploração dos imigrantes em
Portugal, pelos olhos de uma trabalhadora de estufa.
19h
Sala 2
Música/conversa
“27 de maio em Angola: desinformação, auto-censura e silêncios”
A purga dentro do MPLA, a 27 de maio de 1977, desembocou em milhares de desaparecidos, mandados assassinar pelo regime de então como acusados de seguirem ideias de Nito Alves, um dos líderes do MPLA. A desinformação gerada pelos meios de informação do Estado angolano gerou uma violência que levou ao assassinato de três músicos muito populares: David Zé, Urbano de Castro e Artur Nunes. Como estão a ser testemunhadas, reconhecidas e transmitidas estas memórias traumáticas? Com o músico Chalo
Correia e membros da Associação 27 de Maio. Moderação de André Soares (jornalista/antropólogo).
Com tradução para Língua Gestual Portuguesa
21h30
Sala Manoel de Oliveira
Cinema - Sessão Guerra na Europa + Prémio Sakharov
“Quo Vadis, Aida?”de Jasmila Zbanic", 101' (Bósnia, Áustria, Roménia e Holanda)
Bósnia, Julho de 1995. Aida Selmanagić (Jasna Djuricic) trabalha como tradutora para a ONU em Srebrenica. Quando uma unidade do Exército da República Sérvia ocupa a região, até aí considerada uma área de segurança sob a proteção das Nações Unidas, ela vê a própria família entre as milhares de pessoas que procuram proteção nos campos de refugiados. Como está presente em reuniões das equipas de manutenção de paz, Aida tem acesso a informações desanimadoras. Nomeado para o Óscar de melhor filme internacional. Exibido em parceria com o Gabinete do Parlamento Europeu em Lisboa. Antes da sessão será feita a evocação do vencedor do Prémio Sakharov 2021: Alexei Navalny.
TODOS OS DIAS
Exposição de fotografia
“Quel Pedra”, de Pauliana Valente Pimentel
Existe um mito no Mindelo, na ilha de São Vicente, que diz que quem se sentar numa determinada pedra, no bairro de Font Flip, se torna gay. Foi neste bairro que conheci a Steffy e sete dos seus amigos: Edinha, Gi, Elton, Sindji, Susy, Henio e Jason. Estes rapazes, com idades compreendidas entre os 17 e os 25 anos, são transgénero, no sentido em que gostam de usar roupas femininas, maquilhagem, e de serem chamados por nomes de mulher.
Exposição
“Reconstituição Portuguesa”
Exposição
Inspirados na técnica de blackout poetry, um coletivo de poetas e ilustradores liderados por Viton Araújo e Diego Tórgo aplicou o infame lápis azul sobre as palavras da Constituição fascista de 1933 até que dela se erguessem, apenas, poemas e ilustrações exaltando os valores de Abril: humanidade, liberdade, justiça, igualdade. Apresentação de algumas páginas do livro “Reconstituição Portuguesa” em versão ampliada, antes de chegar às livrarias
CONSULTE A PROGRAMAÇÃO DOS RESTANTES DIAS DE FESTIVAL POLÍTICA:
Dia 2 (22 de abril) / Dia 3 (23 de abril) / Dia 4 (24 de abril)