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Festival Política (Dia 3)

Cinema São Jorge

Obter Direcções

Este evento já decorreu
23 Abr - 2022
Quinta a domingo

Cinema São Jorge

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Este evento já decorreu
23 Abr - 2022
Quinta a domingo

Acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida.

Conceção: Associação Isonomia;
Co-produção: Produtores Associados

Entrada livre sujeita à lotação do espaço e mediante levantamento prévio de bilhete na bilheteira do Cinema São Jorge (das 13h até ao início da última sessão)

M/12

O Festival Política está de regresso ao São Jorge tendo a Desinformação como tema central e a guerra na Europa como pano de fundo. São quatro dias de filmes, música, debates, performances, espetáculos e conversas dedicados à desinformação enquanto ameaça à democracia, fator de polarização, discriminação e marginalização de grupos populacionais, e elemento que mina a confiança dos cidadãos nos meios de comunicação social e no jornalismo. Todas as atividades são de acesso gratuito e são acessíveis (legendagem em português de todos os filmes e tradução para língua gestual portuguesa).

23 de abril (sábado)

 

15h30
Sala Manoel de Oliveira
Cinema - Sessão Política do território
Dispersos pelo Centro”, de António Aleixo, 77' (Portugal)
Quando Tiago Pereira, de "A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria" convida Álvaro Domingues para uma viagem pelas Terras da Chanfana, surge uma questão pertinente e maior que eles próprios ou a paisagem na qual figuram. Retrata um presente sem o intuito de adivinhar o seu futuro nem o saudosismo por um passado ido, num documentário humanista que deambula entre as pessoas e o território.

 

16h
Foyer/bar
Networking Festival Política
Ativistas, público do festival e equipa do Festival Política encontram-se para um momento descontraído de networking, troca de contactos e experiências. É só aparecer e estar disposto a conhecer novas pessoas, projetos e ideias para mudar o mundo.

Com tradução para Língua Gestual Portuguesa mediante solicitação prévia

 

17h
Sala 3
Cinema - Sessão Corpos Políticos

● “Bustagate”, de Welket Bungué, 12' (Portugal)
Bustagate, um ano depois do incidente do Bairro da Jamaica (zona da margem Sul de Lisboa) eis o panorama escandaloso da violência e desigualdade social em Portugal. Um filme-intervenção póstumo à sua personagem imaginária, dedicado aos portugueses.
● “Alcindo”, de Miguel Dores, 79' (Portugal)
A 10 de Junho de 1995, sob o pretexto múltiplo de celebrar o Dia da Raça e a vitória para a Taça de Portugal do Sporting, um grupo volumoso de etno-nacionalistas portugueses sai às ruas do Bairro Alto para espancar pessoas negras que encontra pelo caminho. O resultado oficial foram 11 vítimas, uma delas mortal, cuja trágica morte na Rua Garret atribui o nome ao processo de tribunal – o caso Alcindo Monteiro.

 

18h
Sala Manoel de Oliveira
Cinema - Sessão A Música Cigana a Gostar Dela Própria

Estreia de documentário e concerto “A música invisível”, de Tiago Pereira
Os ciganos têm presença na Península Ibérica pelo menos há 500 anos, no entanto em Portugal a sua música foi sempre quase esquecida, pouco conhecida, pouco gravada. Hoje essa música distingue-se muito por rumbas e fados, mas também por muita música religiosa e algum rap. Existem também músicos que não sendo ciganos se apaixonam por esta música e a adoptam. Viajamos então pelo país para conhecer esta música invisível.

Com tradução para Língua Gestual Portuguesa

 

19h

Foyer 1º andar

Poesia e arte

Reconstituição Portuguesa. Um exercício de liberdade poética

Inspirados na técnica de blackout poetry, um coletivo de poetas e ilustradores liderados por Viton Araújo e Diego Tórgo aplicou o infame lápis azul sobre as palavras da Constituição fascista de 1933 até que dela se erguessem, apenas, poemas e ilustrações exaltando os valores de Abril: humanidade, liberdade, justiça, igualdade. Junto à exposição poderá descobrir as páginas do livro Reconstituição Portuguesa em versão ampliada, bem como ouvir alguns dos poemas na voz dos autores.

21h30
Sala Manoel de Oliveira
Humor
A grande mentira”, por Hugo Van der Ding
Hugo van der Ding promete uma viagem aos grandes mitos e enganos da nossa História. Uma aula ao vivo para levar (muito) a sério.

Com tradução para Língua Gestual Portuguesa

 

23h15
Sala 3
Cinema - Sessão maiores de 18- Sexo no feminino

● "Tout le monde dit la chatte", de Clémentine Beaugrand, 12' (França)
A masturbação feminina aos olhos de mulheres de diferentes gerações. Delicadamente, apesar do desconforto causado pelo tabu da masturbação, as suas vozes dão início a uma conversa e tornam este diálogo possível.
● "A arte do sexo", de Matheus Ribeiro Nogueira, 20' (Portugal)
A indústria pornográfica não é muito bem vista, principalmente pela falta de ética nas relações de trabalho e por problemas que ocorreram no passado. As personagens deste filme embarcam numa viagem para desmistificar e dignificar "A Arte do Sexo".

 

TODOS OS DIAS
Exposição de fotografia
Quel Pedra”, de Pauliana Valente Pimentel
Existe um mito no Mindelo, na ilha de São Vicente, que diz que quem se sentar numa determinada pedra, no bairro de Font Flip, se torna gay. Foi neste bairro que conheci a Steffy e sete dos seus amigos: Edinha, Gi, Elton, Sindji, Susy, Henio e Jason. Estes rapazes, com idades compreendidas entre os 17 e os 25 anos, são transgénero, no sentido em que gostam de usar roupas femininas, maquilhagem, e de serem chamados por nomes de mulher.

Exposição

“Reconstituição Portuguesa”
Exposição
Inspirados na técnica de blackout poetry, um coletivo de poetas e ilustradores liderados por Viton Araújo e Diego Tórgo aplicou o infame lápis azul sobre as palavras da Constituição fascista de 1933 até que dela se erguessem, apenas, poemas e ilustrações exaltando os valores de Abril: humanidade, liberdade, justiça, igualdade. Apresentação de algumas páginas do livro “Reconstituição Portuguesa” em versão ampliada, antes de chegar às livrarias

 

 

CONSULTE A PROGRAMAÇÃO DOS RESTANTES DIAS DE FESTIVAL POLÍTICA:

Dia 1 (21 de abril) / Dia 2 (22 de abril) / Dia 4 (24 de abril)