Castelo de São Jorge
Obter Direcções Este evento já decorreu
05 — 06 Jun - 2021
Sábado e domingo




Castelo de São Jorge
Obter Direcções Este evento já decorreu
05 — 06 Jun - 2021
Sábado e domingo
Conceção: Alcides Nascimento
Iniciativa: EGEAC/Programação em Espaço Público e Castelo de São Jorge
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço, com levantamento do bilhete no próprio dia, até 15 minutos antes do início da sessão
M/6
Este projeto combina várias expressões artísticas e foi pensado especificamente para Lisboa e para o Castelo de São Jorge – onde a luz, o rio e as vistas da cidade compõem o cenário ideal para desfrutar destas propostas.
5 DE JUNHO
20h00
TEATRO
Cartas do Novo Mundo
Com F. Pedro Oliveira
Dramaturgia e encenação: Miguel Abreu
Duração: 30'
Cartas do Novo Mundo é um espetáculo construído a partir de “A Carta”, de Pêro Vaz de Caminha (escrita em 1500), e de alguns outros excertos de outras cartas suas contemporâneas, de pilotos anónimos. Através deste espetáculo os espectadores são sensibilizados para o conhecimento do “verdadeiro paraíso natural” que as terras de Vera Cruz foram para os olhos dos primeiros portugueses que por lá atracaram. No horizonte de trabalho estão sempre presentes os espetadores do séc. XXI a quem este trabalho é dedicado – como os “espantar” com A Carta? Como os fazer viajar no Tempo e no Espaço sem os desconectar com o seu Tempo atual? Como os interessar pelos indígenas de ontem e de hoje e os seus respetivos direitos naturais? E como os integrar no debate, atualíssimo, da salvação e preservação da Natureza em geral e da selva da Amazónia em particular? Como não apagar com a doçura desta Carta a terrível colonização que se lhe seguiu, em que milhões de índios foram mortos?
MÚSICA
Silvia Pérez Cruz
Duração: 60'
Silvia Pérez Cruz desenvolveu o interesse pelas artes não apenas na escola de música, mas também na escola de artes da sua mãe. Sentindo um apelo grande pela arte no geral, sempre se propôs a encontros com outros artistas, para aprofundar e entender como cada linguagem artística pode contar uma mesma realidade. É desta apetência que resulta o último trabalho discográfico de Silvia Pérez Cruz – FARSA (género imposible) – editado em outubro passado.
Neste concerto, Silvia Pérez Cruz apresenta-se na solidão do palco com as suas guitarras. Encontraremos a famosa cantora catalã num registo mais clássico e acústico, mas que, a espaços, não hesita em mostrar que domina também as linguagens musicais mais modernas. Classicismo e modernidade na voz e canções de uma artista imperiosa, plena e única.
6 DE JUNHO
20h00
DANÇA | Estreia
Lizard, de Ana Moreno
Duração: 30'
Partindo do conto “O Lagarto”, um livro que une as palavras de José Saramago e as xilogravuras de J. Borges, mestre brasileiro de arte popular, a coreógrafa Ana Moreno explora a dimensão da palavra e da imagem, no corpo humano enquanto lagarto. Este solo não podia ser baseado apenas no conto de Saramago, porque é Ana Moreno quem vai 'falar' sobre ele – então, este é um retrato do seu retrato do lagarto de Saramago e J. Borges. “Lizard” é um solo que vive da sinceridade de um corpo expressivo da vulnerabilidade grutesca, versátil e cheia de mecanismos engenhosos de defesa e de diálogo; de uma apropriação das características mais belas e asquerosas deste réptil.
Concepção e dramaturgia: Ana Moreno
Interpretação: Luciene Cabral
Coaching: Liliana Garcia
Sonoplastia/música: Diogo Faísca
Figurino: Ana Direito
MÚSICA
Benjamim
Duração: 60'
O músico Benjamim apresenta-se ao vivo e ao piano, com um alinhamento onde se destacam os temas do recente disco “Vias de Extinção”, mas que passará também em revista alguns sucessos de “Auto Rádio” e de “1986”.
Influenciado pelos sons da noite e pelo Verão, Benjamim regressou à sua essência enquanto músico e ao seu instrumento de formação, baseando-se no piano e outros instrumentos de teclas para compor canções que viajam por outros universos harmónicos e novos registos de voz.
Segundo o próprio, o novo trabalho “é um disco de profunda descoberta interior e o fechar de um ciclo que acaba por coincidir com a própria peste que nos confinou”.