Entrada livre, mediante levantamento de bilhete no local no próprio dia a partir das 15h30, no limite de 2 por pessoa, até 15 minutos antes do início do espetáculo

A classificar pela CCE

Uma biblioteca também serve para dançar? E um museu? Já imaginou dançar um tango no Castelo de São Jorge? É um desafio que lançamos, ao longo de quatro domingos: participar em aulas de dança, ao ar livre, em locais inusitados da cidade.
Este ano, a escolha faz-se entre ritmos quentes e passos seguros, graças às danças africanas, caribenhas, ibéricas ou sul-americanas.

Uma viagem por vários ritmos africanos entre os quais o Batuque e o Colá Sanjon. As danças africanas, e em especial as desenvolvidas em Cabo Verde nas festividades populares das várias ilhas, caracterizam-se pela sensualidade dos movimentos: o Batuque, normalmente dançado em roda, muito ligado às festas familiares de casamentos e batizados é uma dança vital normalmente interpretada por um grupo de mulheres em roda, em que uma de cada vez ocupa o centro, com movimentos das pernas que marcam o tempo forte do ritmo, alternados com o requebrar das ancas através de flexões rápidas dos joelhos. No Colá Sanjon em desfile, os bailarinos executam rodopios, avanços, recuos e movimentos bruscos da zona pélvica a marcar o tempo forte. Toda uma linguagem corporal a expressar o desejo físico e a vitalidade da alma.