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Festival Política (Dia 4)

Festival

Cinema São Jorge

Este evento já decorreu
16 Ago - 2020
Domingo

Cinema São Jorge

Este evento já decorreu
16 Ago - 2020
Domingo

Acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida.

Todas as atividades são de entrada livre, com lotação limitada e sujeitas ao levantamento de bilhetes na bilheteira do Cinema São Jorge.
Horário da bilheteira: quinta a domingo, das 16h até ao início da última sessão.
Lotação: Sala Manoel de Oliveira, 423 lugares; Sala 2, 78 lugares; Sala 3, 105 lugares.

Conceção: Associação Isonomia; Co-Produção: Produtores Associados
Festival Política integra a programação da Lisboa Capital Verde Europeia 2020.

Parceiros Institucionais: Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal; Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto; Instituto Português do Desporto e Juventude; Secretaria de Estado da Cidadania e Igualdade;
Cine Eco/Município de Seia; Media Partner: RTP; Apoios: FCB Lisboa, Bro e Segunda Segunda

O Festival Política regressa ao Cinema São Jorge no mês de agosto (entre os dias 13 e 16), abrindo o Lisboa na Rua. A programação de quatro dias inclui debates, filmes, performances, música e humor, tendo o ambiente como tema central. Com as alterações climáticas no centro das reivindicações dos mais jovens e com os poderes públicos e económicos cada vez mais pressionados para mudarem as suas políticas em prol de um desenvolvimento mais sustentável, o festival dará especial atenção ao papel dos cidadãos como agente transformador, sem ignorar o impacto que a pandemia da covid-19 está a ter em todo o mundo. Em 2020, o festival terá pela primeira vez a figura do país-foco, que será o Brasil, e que estará em destaque em vários momentos da programação.

13 a 16 agosto

Foyer
2050
de Carolina Maria
Exposição
m/12
Vários estudos sobre o planeta e as alterações climáticas prevêem que em 2050 viveremos sob condições extremas, num cenário inédito. Como será a nossa alimentação em 2050? Que tipo de produtos consumiremos? De que será feita a nossa gastronomia? Esta exposição é um delírio
ilustrado sobre a comida do futuro... e sobre o resto. “2050” foi originalmente criada para integrar um ciclo de exposições com o tema “Gastronomia e o Resto”, a convite do Museu Quinta da Cruz em Viseu. Reflete sobre um futuro distópico e atroz.

16 de agosto

Sala 3
19h
SESSÃO ATIVISTAS
Cinema
m/12

“ALLEN, SACRIFICE ZONE”
de Alejo Estrabou
Argentina, 15’
Allen é uma cidade do Rio Negro, na Patagónia, com uma economia secular ligada à fruticultura, sendo o maior exportador de pêras do país. Em 2013, a área começou a ser palco de fraturamento hidráulico, uma técnica de exploração de gás com consequências irreversíveis na contaminação de água, alimentos e pessoas. Habitantes e vizinhos opuseram-se e obtiveram uma ordem judicial que foi revogada volvidos três meses pelo
tribunal superior do Rio Negro. Desde então, foram instalados mais de 160 poços na área, poluindo a água, o ar e a terra, acarretando o fim de um modelo de desenvolvimento sustentável por um modelo extrativista destrutivo para o meio ambiente e a saúde da população. Rio Negro foi transformado numa zona de sacrifício. Consciência e organização coletiva são a única maneira de mudar esse destino.

“WANTOKS: DANCE OF RESILIENCE IN MELANESIA”
de Iara Lee
Ilhas Salomão/ Estados Unidos/ Bulgária, 20’
Em 2018, as Ilhas Salomão, no Pacífico Sul, receberam o Festival de Arte e Cultura da Melanésia, para celebrar os 40 anos de independência do local. Nos estados insulares vizinhos, a luta pela liberdade continua, pois a Papua Ocidental resiste à ocupação indonésia e os moradores da Nova
Caledónia vivem sob o domínio francês. Em todos os países da Melanésia, os moradores enfrentam o desafio comum das mudanças climáticas, pois a subida do nível do mar ameaça engolir a terra e a tradição. Neste trágico contexto, os artistas locais usam os seus talentos para celebrar a sua cultura e chamar a atenção internacional para a situação das suas ilhas, com a esperança de estimular a solidariedade internacional e promover acções colectivas contra os perigos de um mundo em aquecimento.

“ILHAM TOHTI”
de Yuaxue Cao
e Wo Wong
32’
Documentário sobre o vencedor do Prémio Sakharov 2019
Ilham Tohti é um conhecido defensor uigure dos direitos humanos, professor de economia e defensor dos direitos da minoria uigure chinesa. Durante mais de duas décadas trabalhou incansavelmente para promover o diálogo e a compreensão entre uigures e outros chineses. Como consequência do seu ativismo, em setembro de 2014, foi condenado pela justiça chinesa a uma pena de prisão perpétua após um julgamen-to-fantoche de dois dias. Apesar da repressão sofrida, continua a ser uma voz da moderação e da reconciliação.
Filme exibido em parceria com Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal.

 

Sala Manoel de Oliveira
21h30
GRANDE PRÉMIO AMBIENTE CINE ECO 2020
Sessão de encerramento
m/12

“INJUSTIÇA” (GRIT)
Cynthia Wade & Sasha Friedlander
EUA/Indonésia/Dinamarca, 80’
Quando Dian tinha seis anos de idade, ouviu um estrondo profundo e virou-se para ver um tsunami de lama que vinha na direção da sua aldeia. A sua mãe pegou nela para a salvar da lama fervilhante. Os vizinhos correram para salvar as suas vidas. Dezasseis aldeias foram varridas para
sempre, enterradas sob 18 metros de lama. Ao fim de uma década, 60.000 pessoas tinham sido deslocadas daquela que antes era uma área industrial e residencial em Java Oriental. Dezenas de fábricas, escolas e mesquitas estão completamente submersas sob uma paisagem lunar de lodo e areia. A causa? A Lapindo, uma empresa indonésia que explora gás natural.
Parceria: Extensão Festival CineEco