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Vários locais

Este evento já decorreu
20 — 23 Set - 2018
Quinta a domingo

Sirius ©Vera Marmelo
Tomoko Sauvage © Asier Gogortza
Banha da Cobra (c) DR
Ricardo Jacinto (c) DR
Jana Winderen ©Finnbogi Petursson
Henrique Fernandes, Sublumia (c) DR
Edu Comelles, Masterclass (c) DR
Lukas Kuhne, Listening Station (c) DR
Diana Policarpo ©Vera Marmelo
Edu Comelles, Sínia/Noria/Azenha (c) DR
SAšA SPAčAL, My Connect (c) DR
Edu Comelles, Workshop (c) DR
Henrique Fernandes, Atlas de Instrumentos Utópicos (c) DR

Vários locais

Este evento já decorreu
20 — 23 Set - 2018
Quinta a domingo

como chegar:

Metro: Rato (linha amarela)

Autocarro: 713, 720, 727, 727, 738, 758, 773, 774

Elétrico: 24E

 

Apoio à produção: Widex; NAN Audiovisuais; Amazónia Lisboa Hotel

Parceiro: EPAL

 

A água é o elemento em comum nesta edição do Lisboa Soa, um encontro de arte sonora, urbanismo e cultura auditiva, que nos propõe uma escuta atenta aos sons do mundo que nos rodeia. Depois da Tapada das Necessidades e da Estufa Fria, o festival desce aos reservatórios de água da cidade e convida-nos a parar e ouvir os sons que deles saem. Um encontro que junta instalações, workshops, passeios sonoros e residências artísticas e que traz até Lisboa nomes como Lukas Khune ou Tomoko Sauvage.

CONCERTOS

Mãe d’Água das Amoreiras

20 setembro

18h30

SIRIUS (Yaw Tembe e Francisco Trindade), Portugal

Duo formado pelo trompetista Yaw Tembe e pelo percussionista Francisco Trindade (Monsieur Trinité), que apresenta neste concerto o álbum de estreia, Acoustic Main Suite Plus The Inner One, gravado no Panteão Nacional.

 

19h30

TOMOKO SAUVAGE, Japão

Tomoko Sauvage tem vindo a investigar as propriedades sonoras e visuais da água em diferentes estados, assim como as cerâmicas, combinadas com a eletrónica. Neste concerto, apresenta-nos os sons que resultam da utilização de tigelas chinesas, de tamanhos diferentes, cheias de água e amplificadas por meio de hidrofones (microfones submarinos), criando uma espécie de sintetizador natural que gera timbre de fluidos usando ondas, gotas e bolhas.

 

21 setembro

18h30

BANHA DA COBRA (Mestre André e Carlos Godinho), Portugal

Um projeto que parte do imaginário sónico de atividades e paisagens artesanais, ritualísticas e tradicionais, onde as composições são feitas como ruínas sonoras, com base numa ecologia entre a sustentabilidade da natureza sonora do que se encontra nos lugares e nos objetos e a sua apropriação e transformação.

 

19h30

LUÍS BITTENCOURT, Brasil

Memórias Líquidas é um espetáculo de música instrumental que traz novas combinações sonoras ao apresentar a água como instrumento musical. Trata-se de um concerto com obras do repertório contemporâneo para percussão que utilizam a água como objeto de exploração artística, seja de forma simbólica ou real, através da manipulação do líquido como um verdadeiro instrumento musical.

 

22 setembro

18h30

RICARDO JACINTO, Portugal

Servindo-se de um sistema de amplificação sonora distribuído por diferentes pontos do violoncelo, Ricardo Jacinto explora a possibilidade de fragmentação sónica dos seus gestos e do corpo do instrumento. No decorrer das improvisações, a imersão nas subtis cambiantes tímbricas do violoncelo é articulada com a auscultação do espaço acústico e da paisagem sonora circundante.

 

19h30

JANA WINDEREN, Noruega

As performances ao vivo de Jana Winderen concentram-se em ambientes sonoros e ecossistemas que são difíceis de serem alcançados pelos humanos, tanto física quanto auditivamente. Trabalhando em diversos locais, Winderen procura sons de fontes ocultas, frequências que normalmente não são possíveis de perceber ou lugares de difícil acesso.

 

Reservatório da Patriarcal

23 setembro

19h30

HENRIQUE FERNANDES, Portugal

O concerto de encerramento do Lisboa Soa terá lugar no Reservatório da Patriarcal, a partir da instalação sonora Sublumia, de Henrique Fernandes e Jorge Quintela, concebida para este lugar.

 

MASTERCLASS

Mãe d’Água das Amoreiras

23 setembro

16h30

EDU COMELLES, Espanha

Uma audioconferência comentada na qual Edu Comelles irá desdobrar o seu próprio processo criativo no campo do soundscapism e gravações de campo. A atividade será estruturada seguindo um fluxo de trabalho artístico que envolve microfones como ferramentas criativas, gravações de som site-specific, arquivo de som e performance ao vivo com media digitais. A conferência incluirá a audição e a performance ao vivo de várias peças curtas do autor.

30 Participantes

Inscrição para lisboasoa@gmail.com

 

INSTALAÇÕES SONORAS

20 a 23 setembro

 

Mãe d’Água das Amoreiras

10h-20h30

LISTENING STATION

LUKAS KUHNE, Alemanha

Uma escultura sonora com módulos de tamanhos diferentes que servirão como auxiliares de audição direcionais, filtros de frequência e dispositivos para amplificar vozes.  As peças serão usadas para passeios sonoros especialmente guiados através do território no subsolo, incluindo os túneis de ligação entre os reservatórios, o nível do solo com o jardim e o terraço da Mãe d’Água, gerando uma compreensão diversificada da perceção audível e espacial.

 

CHINAMPA (let the water lose its still form)

DIANA POLICARPO,  Portugal

Flutuando num oceano insondável de frequências.

Um Jardim Flutuante em suspensão livre no topo da Mãe d’Água, mas também abaixo da superfície e do que aí se revela.

 

Casa do Registo

10h-20h30

SÍNIA / NORIA /AZENHA

EDU COMELLES, Espanha

Sínia, ou nora em português, é o nome dado a uma máquina semelhante a uma roda usada para elevar a água num pequeno aqueduto ou para fins de irrigação. Consiste numa roda de ferro vertical com uma corrente de baldes presa a ela. Esta instalação insere o som enferrujado deste motor hidráulico rural abandonado na Casa de Registo. A ideia é trazer para o hall a paisagem sonora resultante de uma tecnologia há muito desaparecida e que perdeu o seu uso: tirar água de um poço. Todos os sons foram gravados em várias sessões desde 2012, ao longo dos anos, mas o som da nora está sempre a mudar e a evoluir, dependendo da humidade, do clima e das estações anuais. O resultado é uma composição sonora generativa e em constante mudança que ressoa na Casa de Registo como uma ladainha ou um requiem.

 

Reservatório Patriarcal

10h - 20h30
dia 21 de setembro, excecionalmente, o espaço encerra às 18h

SUBLUMIA

HENRIQUE FERNANDES e JORGE QUINTELA , Portugal

Sublumia compõe-se por um conjunto de objetos sonoros/dispositivos visuais, distribuídos pelo espaço do Reservatório da Patriarcal, que se podem caracterizar como facilitadores de uma relação simbiótica entre o emissor/objeto e o recetor/espaço. Os objetos que integram esta instalação utilizam a captação sonora e projeção de luz de e sobre diversos líquidos e elementos eletromecânicos, como pequenos motores, bombas de ar e dispositivos de indução sonora.

 

MYCONNECT

SAšA SPAčAL, Eslovénia

Myconnect é um conector interespécies simbiótico que, com o seu circuito de sinais e impulsos, realiza uma experiência imersiva de interdependência entre o micélio fúngico e o corpo humano. Ao entrar na cápsula, a pessoa está equipada com um sensor de batimento cardíaco, headphones e motores vibratórios que são colocados em várias partes do corpo.

 

 

PASSEIOS SONOROS

21 setembro

11h30, 14h30

22 setembro

11h30

23 setembro

14h30

Ponto de encontro: Mãe d’Água das Amoreiras

SONIC WALKS

LUKAS KUHNE

O som mede o espaço, a distância e o tempo. Quatro passeios sonoros exploram as paisagens sonoras em quatro níveis e meta níveis com os fenómenos espaciais dos antigos reservatórios de água de Lisboa.

Limite de participantes: 20

Inscrição para lisboasoa@gmail.com

 

WORKSHOPS

22 setembro

14h

Jardim da Mãe d’Água das Amoreiras

CONSTRUÇÃO DE UM KIT DE MICROFONE

EDU COMELLES, Espanha

Este workshop oferece a possibilidade de entrar no mundo da microfonia DIY através da construção de dois tipos de microfones: um de contacto (ideal para amplificar instrumentos de corda ou percussão ou captar ressonâncias de contacto com diferentes materiais) e um microfone estéreo, binaural (ideal para capturar ambiente, instrumentos e gravações de campo, concertos, palestras ou entrevistas).

Duração: 4 horas

Destinado a: artistas, músicos, fotógrafos, profissionais de audiovisual, criativos, designers, outros – até 15 participantes

Não é necessário nenhum conhecimento prévio

Inscrição para lisboasoa@gmail.com

 

22 setembro

14h - 18h

Reservatório da Patriarcal

HENRIQUE FERNANDES, Portugal

O Atlas de Instrumentos Utópicos é um conjunto de instrumentos, fontes sonoras e dispositivos electroacústicos que têm como ponto comum a mediação entre as novas possibilidades de composição electroacústica e a performance musical. A oficina propõe uma performance sonora/colaborativa, idealizada unicamente para ser interpretada neste espaço, que irá acontecer no final do workshop. Os participantes, para além da interpretação da peça sonora em si, terão oportunidade de construir os próprios instrumentos/objetos sonoros utilizados durante a performance.

Duração: 4 horas

Destinado a Artistas, Músicos, Curiosos, Entusiastas, Melómanos, Pequenos e Graúdos ou simplesmente apaixonados pelo que o som nos diz ou traduz.

M/7

inscrição para lisboasoa@gmail.com

 

23 setembro

11h30

Mãe d’Água das Amoreiras e Galeria do Loreto

PARE. ESCUTE... OUÇA!

MAFALDA ROMA, Portugal

Lisboa vai revelar-nos alguns dos seus segredos nesta viagem sonora por alguns dos recantos mais escondidos e subterrâneos. Vamos ser exploradores, desbravando o espaço acústico que nos rodeia, à superfície e nas profundezas da cidade!

Neste ateliê pretende-se sensibilizar para a escuta ativa do mundo à nossa volta, com a ajuda de algumas técnicas e equipamentos que permitem ouvirmos algumas coisas que Lisboa não costuma revelar.

Lisboa Soa e nós estamos aqui para a escutar!

Duração: 1h30

Destinado a crianças dos 8 aos 12 anos – até 12 participantes

inscrição para lisboasoa@gmail.com