As Festas de Lisboa voltam a enfeitar a cidade
As Festas de Lisboa estão de volta. Depois de dois anos muito condicionados, a cidade volta a enfeitar-se de menina e moça, com os seus arraiais, concertos, Marchas Populares e muito mais.
Ao longo deste programa é possível descobrir várias propostas culturais de entrada livre, que acontecem em Lisboa durante mais de um mês. Apresentamos também uma nova imagem gráfica, que retoma o símbolo da sardinha – aquele que, todos os anos, reúne milhares de ilustrações criativas vindas do mundo inteiro.
E porque Lisboa é o porto de entrada e de saída de muitos e há muito, o Concerto de Abertura faz-se ao som de Tito Paris e de músicos convidados. Em tempo de guerra na Europa e de reencontros, depois do afastamento forçado pela pandemia, este concerto tem como título “O que nos Une” e é um convite à lembrança do que é importante, nestes tempos ainda conturbados em que a Festa também pode ser uma forma de unir.
Diz-se que é de pequenino que se torce o pepino e, por isso, este ano, as Marchas Populares vão ter um reforço do segmento dos mais novos através do desfile na Avenida, inédito, da Marcha Infantil das Escolas de Lisboa. Uma forma de passar testemunho entre marchantes veteranos e aqueles que estão a iniciar-se neste que é já um ritual da cidade.
Também as Casas Regionais ativas na capital marcam presença nestas Festas, com uma saída fora de portas até à Quinta das Conchas, para dois dias de animação e de celebração das culturas regionais do país.
Terminamos da forma como tudo começou: os 100 anos do Parque Mayer. Foi a partir daqui que as Marchas Populares e muitas outras iniciativas, que hoje são tradições, nasceram. Despedimo-nos, então, não com um adeus mas com um até já, ao som de “Cheira a Lisboa”, um concerto que recria os grandes êxitos musicais dos mais emblemáticos espetáculos do Parque Mayer.
Até já!